O que são Orações Subordinadas

Orações Subordinadas: Guia Completo para Entender o Assunto

As orações subordinadas são um conceito importante na gramática, especialmente na construção de frases mais complexas. Se você está começando a aprender sobre o tema, não se preocupe! Vamos abordar tudo de forma simples e clara, com exemplos práticos, para que você possa entender como as orações subordinadas funcionam.

O que são Orações Subordinadas?

A palavra-chave para entender as orações subordinadas é “dependência”. As orações subordinadas são aquelas que não têm sentido completo por si só. Elas dependem de outra oração (chamada oração principal) para fazer sentido. Ou seja, uma oração subordinada só existe como parte de um conjunto maior, ao contrário de uma oração coordenada, que é independente.

Exemplo:

  • Oração principal: “Eu sei.”
  • Oração subordinada: “que você vai viajar.”

Essas duas partes formam a frase: “Eu sei que você vai viajar.” Perceba que “que você vai viajar” não faz sentido sem “Eu sei”. Essa relação de dependência é o que as define.

Tipos de Orações Subordinadas

As orações subordinadas se dividem em três grandes grupos: substantivas, adjetivas e adverbiais. Vamos entender cada um deles.

1. Orações Subordinadas Substantivas

As orações subordinadas substantivas desempenham o papel de um substantivo na frase. Elas podem atuar como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo ou aposto.

Exemplo:

  • “É importante que você estude todos os dias.**”

Aqui, a oração subordinada “que você estude todos os dias” funciona como o sujeito da oração principal “É importante”.

Existem seis tipos:

  • Subjetiva: exerce a função de sujeito. Exemplo: “É necessário que você vá.”
  • Objetiva direta: exerce a função de objeto direto. Exemplo: “Ela disse que viria.”
  • Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto. Exemplo: “Ele precisava de que o ajudassem.”
  • Completiva nominal: completa o sentido de um nome. Exemplo: “Tenho medo de que chova.”
  • Predicativa: funciona como predicativo do sujeito. Exemplo: “Minha opinião é que devemos ir.”
  • Apositiva: funciona como aposto. Exemplo: “Tenho uma certeza: que vamos ganhar.”

2. Orações Subordinadas Adjetivas

As orações subordinadas adjetivas têm a função de um adjetivo, ou seja, elas qualificam um substantivo da oração principal. Elas são introduzidas por pronomes relativos, como “que”, “quem”, “onde”, “cujo”, e podem ser de dois tipos: restritivas e explicativas.

  • Restritivas: restringem ou especificam o substantivo. Exemplo: “O livro que você me emprestou é ótimo.”
  • Explicativas: acrescentam uma explicação adicional ao substantivo. Exemplo: “O Brasil, que é o maior país da América do Sul, tem uma cultura rica.”

3. Orações Subordinadas Adverbiais

As orações subordinadas adverbiais desempenham a função de advérbios, acrescentando uma ideia de circunstância (tempo, causa, condição, etc.) à oração principal. Elas são introduzidas por conjunções subordinativas.

Aqui estão os principais tipos de orações subordinadas adverbiais:

  • Causal: indica a causa. Exemplo: “Saímos cedo porque estava chovendo.”
  • Consecutiva: indica uma consequência. Exemplo: “Estudou tanto que passou na prova.”
  • Condicional: indica uma condição. Exemplo: “Se você estudar, vai passar.”
  • Concessiva: indica uma concessão. Exemplo: “Embora estivesse cansado, ele continuou trabalhando.”
  • Comparativa: faz uma comparação. Exemplo: “Ela corre como se estivesse fugindo.”
  • Conformativa: indica conformidade. Exemplo: “Fiz o trabalho conforme as instruções.”
  • Final: indica finalidade. Exemplo: “Estudei para que passasse no exame.”
  • Temporal: indica tempo. Exemplo: “Quando cheguei, ela já tinha saído.”
  • Proporcional: indica proporção. Exemplo: “À medida que o tempo passa, a saudade aumenta.”

Como Identificar?

Identificar uma oração subordinada é simples quando você entende a dependência que ela tem em relação à oração principal. Aqui estão algumas dicas para facilitar a identificação:

  • Procure pela conjunção subordinativa. Conjunções como “que”, “se”, “embora”, “quando”, entre outras, costumam introduzir orações subordinadas.
  • Teste o sentido da frase. Separe as duas partes da frase. A oração subordinada vai parecer incompleta sem a oração principal.
  • Observe a função que a oração subordinada desempenha. Ela pode estar agindo como um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. Isso te ajudará a classificá-la corretamente.

Exemplo prático:

  • Frase completa: “Embora estivesse chovendo, nós fomos ao parque.”
    • Oração principal: “Nós fomos ao parque.”
    • Oração subordinada: “Embora estivesse chovendo.” (essa oração é subordinada concessiva, pois mostra uma concessão ao fato de que fomos ao parque mesmo com a chuva).

Considerações Finais

As orações subordinadas são essenciais para que possamos construir frases mais elaboradas e com mais significados. Elas permitem que adicionemos detalhes, circunstâncias e informações extras às frases, tornando a comunicação mais precisa e rica. O mais importante para aprender sobre esse tema é identificar o papel de dependência que essas orações têm em relação à oração principal e saber classificá-las de acordo com suas funções.


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