Pretérito: Saiba O Que É
Pretérito: Entendendo o Passado Verbal
O pretérito, um dos tempos verbais da língua portuguesa, expressa ações que ocorreram no passado. Para entender o pretérito, você deve saber que ele se divide em três formas principais: pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que-perfeito. Cada uma dessas formas descreve o passado de maneira distinta, sendo importante conhecê-las para comunicar-se de forma clara e precisa.
O que é o Pretérito?
O pretérito é o tempo verbal que indica ações que aconteceram antes do momento da fala. Ou seja, ele sempre está relacionado a fatos que já ocorreram. No português, o pretérito pode expressar tanto ações pontuais quanto habituais, além de indicar ações anteriores a outras no passado.
Tipos de Pretérito
1. Pretérito Perfeito
Usamos o pretérito perfeito para descrever ações concluídas no passado. Chamamos de perfeito porque indica que completamos a ação em um momento específico.
Exemplos:
- Eu falei com ele ontem.
- Eles viajaram para o Rio de Janeiro na semana passada.
Aqui, o foco está no fato de que a ação foi finalizada: falei e viajei são exemplos de ações que começaram e terminaram no passado.
2. Pretérito Imperfeito
O pretérito imperfeito é utilizado para descrever ações contínuas ou habituais no passado, que não necessariamente têm um ponto final. Ele é ideal para expressar hábitos ou algo que acontecia com frequência.
Exemplos:
- Quando criança, eu jogava bola todos os dias.
- Ela lia muitos livros naquela época.
Nesses casos, as ações não são vistas como encerradas. No primeiro exemplo, jogar bola era algo que acontecia regularmente no passado, mas não sabemos quando parou.
3. Pretérito Mais-que-perfeito
O pretérito mais-que-perfeito expressa uma ação que ocorreu antes de outra ação já passada. Ele é um passado “anterior” a outro passado.
Exemplos:
- Quando cheguei, ele já tinha saído.
- Se eu tivesse sabido, teria ajudado.
Aqui, “tinha saído” e “tivesse sabido” são exemplos de ações que ocorreram antes de um outro evento no passado.
Conjugação dos Verbos no Pretérito
Cada um dos tipos de pretérito tem suas próprias regras de conjugação, e conhecer essas regras é essencial para dominar o uso correto desses tempos verbais.
Conjugação no Pretérito Perfeito:
Para o verbo “cantar”:
- Eu cantei
- Tu cantaste
- Ele/ela cantou
- Nós cantamos
- Vós cantastes
- Eles/elas cantaram
Conjugação no Pretérito Imperfeito:
Para o verbo “comer”:
- Eu comia
- Tu comias
- Ele/ela comia
- Nós comíamos
- Vós comíeis
- Eles/elas comiam
Conjugação no Pretérito Mais-que-perfeito:
Para o verbo “partir”:
- Eu partira
- Tu partiras
- Ele/ela partira
- Nós partíramos
- Vós partíreis
- Eles/elas partiram
Quando Utilizar Cada Tipo de Pretérito?
Para escolher o tipo de pretérito correto, é importante observar o contexto da frase. O pretérito perfeito é adequado para ações pontuais e concluídas. Já o pretérito imperfeito serve para descrever ações que eram repetidas ou que ocorriam ao longo do tempo. Por fim, o pretérito mais-que-perfeito é ideal para indicar ações que já haviam acontecido antes de outra ação passada.
Por exemplo, para dizer que alguém realizou uma ação específica em um momento no passado, use o pretérito perfeito: “Ela escreveu a carta ontem”. Já para ações habituais no passado, use o imperfeito: “Ela escrevia cartas frequentemente”. Se quiser mostrar que algo aconteceu antes de outra ação no passado, utilize o mais-que-perfeito: “Ela já escrevera a carta quando ele chegou”.
Diferenças entre Pretérito Perfeito e Imperfeito
Uma das dificuldades mais comuns no uso do pretérito é a diferença entre o perfeito e o imperfeito. Como vimos, o perfeito é para ações concluídas, enquanto o imperfeito descreve ações habituais ou em andamento no passado. Essa distinção é fundamental para evitar confusões.
Exemplo:
- Pretérito Perfeito: Eu estudei para a prova (ação finalizada).
- Pretérito Imperfeito: Eu estudava para a prova todas as noites (ação habitual no passado).
Pretérito Mais-que-perfeito Simples e Composto
O pretérito mais-que-perfeito pode ser simples ou composto. No exemplo anterior, usamos o mais-que-perfeito composto (“tinha saído”), que é mais comum. No entanto, também existe o mais-que-perfeito simples, que é menos usado na fala cotidiana.
Exemplo de mais-que-perfeito simples:
- Eu partira antes de você chegar.
O mais-que-perfeito simples é mais frequente na escrita formal.
Considerações Finais
O pretérito descreve ações passadas de forma precisa. Você precisa compreender a diferença entre o pretérito perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito para usá-lo corretamente e garantir clareza na comunicação. Para aprender, pratique com exemplos e preste atenção aos contextos em que usa cada forma do pretérito. Com o tempo, você passa a usá-lo de forma natural e automática.
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